Vegetais congelados: 4 que não podemos congelar de jeito nenhum
Seja para conservar os vegetais da estação, seja para aproveitar algumas sobras, muitas pessoas recorrem ao congelamento. Apesar de ser uma boa alternativa para quem quer ganhar tempo e prolongar a vida do alimento, os vegetais congelados devem receber um cuidado maior. Mas você sabe quando optar por vegetais frescos ou congelados?
Hoje, além de lhe mostrar vantagens e desvantagens dos vegetais congelados e destacar 4 alimentos que não devem ir para o congelador, também vamos dar a você mais informações sobre o tema e explicar qual é a forma correta de lidar com alguns vegetais. Acompanhe!
Vantagens e desvantagens dos vegetais congelados
Os alimentos congelados podem perder de 5 a 15% de minerais, fibras, vitaminas e proteínas. Além disso, é necessário que a conservação seja feita de maneira adequada, levando sempre em conta que nem todo vegetal, fruta ou legume pode ser congelado.
Porém, esse procedimento pode ser muito vantajoso para quem precisa poupar tempo. Além de serem mais práticos e rápidos de serem preparados, os vegetais congelados também contribuem (e muito) para evitar o desperdício.
Como congelar vegetais da maneira correta
Cada vegetal tem sua forma específica de congelamento. Enquanto alguns devem ser escaldados, outros precisam ser congelados crus. Além disso, após o seu descongelamento, alguns alimentos só podem ser utilizados refogados ou cozidos.
A cenoura, o pimentão, o brócolis e a vagem, por exemplo, devem ser lavados, cortados e escaldados. Após o descongelamento, podem ser servidos em saladas refogadas, sopas ou cozidos de carne.
Tubérculos como batata, batata-doce e mandioquinha também devem ser congelados escaldados e podem ser servidos assados, em purês, fritos e em sopas.
Já a cebola pode ser congelada crua e utilizada após o seu descongelamento na preparação de alimentos e em saladas.
Lembre-se de que é muito importante que o mantimento que você deseja congelar esteja fresco. Afinal, se você congelar um alimento quase passado, na hora do descongelamento ele não terá uma boa aparência.
O descongelamento deve ser feito dentro da geladeira, de um dia para o outro, ou em um saco plástico mergulhado em água quando você precisar usar o alimento no mesmo dia. Acompanhe agora 4 alimentos que não podem ser congelados, bem como algumas dicas sobre eles:
1. Tomate cru
O tomate não deve ser consumido in natura após o seu descongelamento, já que a sua textura é perdida, além do fato do seu sabor também ser modificado. Esse tipo de alimento, rico em água, acaba murchando e amolecendo após o processo. Por isso, é aconselhado congelar o alimento em forma de molho ou purê.
2. Folhas
As folhas não devem ser congeladas, pois perdem a sua textura e grande parte dos seus nutrientes. Aliás, quando decidimos congelar esse tipo de alimento, não podemos usá-lo em saladas depois de retirá-lo novamente da geladeira. Sendo assim, congele somente aquelas folhas, como salsinha e coentro, que você for usar para preparar temperos.
Outras folhas como couve, alface e rúcula só devem ser congeladas se o intuito for usá-las depois em sucos. Além disso, devem ser secas antes de ir para o freezer para que não murchem e nem amarelem.
3. Pepino
Vegetais como o pepino são ricos em água e só devem ser congelados quando forem usados em receitas de liquidificador. Esse tipo de alimento perde textura e não é bom para o consumo in natura após o descongelamento.
4. Rabanete
Os rabanetes também podem perder textura com o procedimento. Além disso, perdem, também, sabor e cor e acabam amolecendo e murchando. Por isso, caso a sua ideia seja consumi-los em saladas, o congelamento deve ser evitado.
Agora que você viu mais sobre vantagens e desvantagens dos vegetais congelados, evite levar ao freezer aqueles que citamos acima. Além de perder teor nutricional, eles podem acabar estragando com mais facilidade ao invés de ficarem conservados.
O congelamento pode ser uma boa ideia para pessoas que precisam ganhar tempo e que têm a rotina muito corrida, mas lembre-se de fazer o processo da forma adequada na hora de decidir entre vegetais frescos ou congelados.
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