Nutrição estética: melhorando a saúde e a beleza pela alimentação

Quando o assunto é estética e beleza, na maioria das vezes pensamos em procedimentos estéticos e até cirúrgicos para alcançarmos o que nos é apresentado como “corpo ideal”, não é mesmo?!

Entretanto, nesse contexto muitas vezes o mais básico e essencial pilar é esquecido: a alimentação!

Isso mesmo, neste post vamos falar sobre nutrição e estética!

O que é a nutrição aplicada a estética

Hábitos alimentares saudáveis são essenciais para uma boa saúde geral, e isso não é novidade nenhuma!

Entretanto, levando-se em consideração que a busca pelo “adiamento” de envelhecer, pela beleza, peso e corpo ideais, vem se mostrando cada vez mais crescente e constante entre mulheres e homens e nas mais variadas faixas etárias.

Nesse contexto, sabendo-se que os nutrientes adequados desempenham um papel crucial nesses processos, a nutrição estética é uma parte da nutrição clínica que além de proporcionar saúde, tem por objetivo melhorar diversos aspectos indesejados na “parte estética”.

Para exemplificar, podemos citar que atualmente, sabe-se que através de uma alimentação adequada e rica em antioxidantes e uma ingestão adequada de água e minerais, é possível adiar o envelhecimento da pele, melhorar celulites, entre outros “problemas”.

Como tudo na nutrição, o foco é organizar a alimentação, para que toda a necessidade de nutrientes seja suprida, garantir que esses nutrientes estejam sendo absorvidos, e garantir que a eliminação de toxinas seja feita da forma adequada. Todos os grupos alimentares são utilizados, mas a quantidade e a constância vai depender muito de cada pessoa e cada situação.

Resumo

Sabendo-se que os nutrientes adequados desempenham um papel crucial nesses processos, a nutrição estética é uma parte da nutrição clínica que, além de proporcionar saúde, tem por objetivo melhorar diversos aspectos indesejados quando o assunto é beleza e bem estar.

Como tudo na nutrição, o foco é organizar a alimentação, para que toda a necessidade de nutrientes seja suprida, garantir que esses nutrientes estejam sendo absorvidos, e garantir que a eliminação de toxinas seja feita da forma adequada. Todos os grupos alimentares são utilizados, mas a quantidade e a constância vai depender muito de cada pessoa e cada situação.

Melhorias para a saúde

Primeiramente, para assegurar que os nutrientes ofertados serão absorvidos da forma correta e eficiente, precisamos que o intestino esteja funcionando adequadamente. Para isso, devemos incluir na alimentação os cereais integrais (farelo de aveia, gérmen de trigo, arroz integral e etc), frutas, verduras e legumes variados, além de um grande consumo de água, chás, etc. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento específico para restabelecer e equilibrar a flora microbiana intestinal, contudo, para isso é necessário orientação de um nutricionista.

Quando falamos em tratamento estético, devemos partir do princípio de uma alimentação anti-inflamatória, uma vez que a alimentação habitual (carnes gordas, leite integral, alimentos refinados, doces, bebidas alcoólicas, embutidos e enlatados) é pró-inflamatória, ou seja, favorece o aparecimento da inflamação. Vale lembrar que a inflamação contínua (crônica) pode causar alterações celulares e contribuir para o surgimento de algumas doenças.

Essa inflamação contínua, apesar de ser extremamente perigosa, pode ser modulada pela alimentação e por hábitos de vida saudáveis. Uma alimentação baseada em alimentos anti-inflamatórios, reduz a inflamação, favorece a saúde e previne danos aos tecidos do corpo.

Existe uma grande variedade de alimentos que podem ser incorporados ao hábito alimentar, para que haja o benefício não só anti-inflamatório, mas também antioxidante. Os principais são:

• Peixes: são fontes de proteínas leves, e apenas por isso já deveriam ser mais utilizados na alimentação habitual, claro que em preparações adequadas (grelhados, ensopado com legumes e etc.). No caso dos peixes de água salgada e profunda (salmão, atum, arenque, sardinha), podemos aproveitar a grande quantidade de Ômega 3 que eles possuem.
• Hortaliças: são fontes indispensáveis de muitas vitaminas, minerais e fibras. Os folhosos de cor verde-escuro são riquíssimos em nutrientes que combatem a inflamação e os radicais livres. Hortaliças de cor alaranjada são fontes de betacaroteno, um excelente antioxidante. O ideal é que se faça um rodízio das hortaliças, para que se consiga uma maior quantidade de nutrientes.
• Frutas: assim como as hortaliças é importante que haja uma variação constante das frutas consumidas. Frutas cítricas são fontes de vitamina C, que atua como antioxidante. Frutas vermelhas, além da ação antioxidante, atuam também contra a inflamação.
• Castanhas: as castanhas de caju, castanha do Pará, amêndoas e nozes, são alimentos ricos em selênio, que atua como antioxidante, além de possuírem boas gorduras.
• Sementes/Integrais: a linhaça também é rica em Ômega 3. Gergelim, rico em cálcio e fósforo, e gordura de boa qualidade. O gérmen de trigo tem ação protetora contra a poluição. Quinua é uma excelente fonte de proteínas, gorduras boas, vitaminas, fibras e minerais.

Todos as colocações feitas aqui trarão não apenas benefícios estéticos, mas o mais importante: vão garantir uma melhora na saúde como um todo e consequentemente também na parte estética!

Resumo

Primeiramente, para assegurar que os nutrientes ofertados serão absorvidos da forma correta e eficiente, precisamos que o intestino esteja funcionando adequadamente. Para isso, um correto consumo de fibras e uma adequada hidratação são essenciais!

Quando falamos em tratamento estético, devemos partir do princípio de uma alimentação anti-inflamatória, uma vez que a alimentação habitual (carnes gordas, leite integral, alimentos refinados, doces, bebidas alcoólicas, embutidos e enlatados), é pró-inflamatória, ou seja, favorece o aparecimento da inflamação.

Essa inflamação contínua, apesar de ser extremamente perigosa, pode ser modulada pela alimentação e por hábitos de vida saudáveis. Uma alimentação baseada em alimentos anti-inflamatórios reduz a inflamação, favorece a saúde e previne danos aos tecidos do corpo.

Dentre os alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes que melhoram a saúde e aspectos estéticos estão: peixes, hortaliças, frutas, castanhas, sementes e cereais integrais!

Melhorias na aparência e beleza

Abaixo destacamos alguns aspectos nos quais a nutrição estética pode auxiliar melhorando a saúde da pele, das unhas e dos cabelos.

UNHAS

Sinais: Fracas – Deficiências e Causas: Ferro, cálcio, zinco, ácido linoleico.

Sinais: Manchas brancas – Deficiências e causas: Magnésio, silício e ferro.

Sinais: Amarelas – Deficiências e Causas: Distúrbios no sistema linfático, infecção por fungos e diabetes.

Alimentos Funcionais: Castanha do Pará, amêndoas, nozes, aveia, cevada, vegetais verdes escuros, frutas em geral, semente de linhaça, frutos do mar e carnes.

CABELOS

Sinais: Queda e opaco – Deficiências e Causas: Proteínas, biotina, vitamina D, cobre, zinco, cálcio, ácido pantotênico, magnésio, ferro.

Alimentos Funcionais: Gema de ovo, aveia, cevada, salsa, carnes vermelhas, peixes, aves e leguminosas.

PELE

Sinais: Acne – Deficiências e Causas: Zinco, vitamina C e E.

Alimentos Funcionais: Cenoura, mamão, pimentão, tomate, frutas cítricas, abóbora, carnes, peixes, aves, gérmen de trigo.

Sinais: Manchas – Deficiências e Causas: Distúrbios hormonais, vitamina A, C e E.

Alimentos Funcionais: Soja e derivados, hortaliças verdes escuras, frutas cítricas, vegetais amarelados e óleos vegetais.

Sinais: Flacidez cutânea – Deficiências e Causas: Consumo excessivo de carboidratos de alto índice glicêmico e açúcares, deficiências de vitaminas e minerais antioxidantes.

Alimentos Funcionais: Arroz integral, pães integrais, massas integrais, abacate, abóbora, frutas vermelhas.

Sinais: Pele Seca – Deficiências e Causas: Vitamina A, biotina, cálcio, ácidos graxos, vitamina B2.

Alimentos Funcionais: Soja, amêndoas, feijão, lentilha, grão-de-bico, nozes, castanha do Pará, linhaça, laranja, morango, limão e acerola.

Sinais: Celulite – Deficiências e Causas: Iodo, selênio, ômega 3, vitamina C, isoflavonas, clorofila. Disfunções hormonais, deficiências nutricionais, problemas circulatórios e má hidratação.

Alimentos Funcionais: Azeite de oliva, algas marinhas, castanha do Pará, soja, aveia, peixes de água fria, frutas cítricas, água.

Sinais: Olheiras – Deficiências e Causas: Alergias, disbiose, problemas circulatórios.

Alimentos Funcionais: Folhas verdes e sementes, suco de clorofila, probióticos, co-enzima Q10, óleo de peixe, vitamina E, chá verde, própolis, suco de uva, sementes de linhaça.

Importante: a hidratação é essencial para garantir os cuidados estéticos. Beber ao menos 2 litros de água por dia auxilia na eliminação de toxinas e desintoxicação do organismo!

Referências:

1. Meyer, P.F., et al. Efeitos da drenagem linfática na celulite avaliada por ressonância magnética. Arco de Braz.. biol. technol. Curitiba: vol.51, 2008. Disponível em: http://docplayer.com.br/20247358-Efeitos-do-drenagem-linfatica-na-celulite-avaliada-por-ressonancia-magnetica.html
2. Pollunin, M. Alimentos que curam: um guia prático de alimentos essências para a boa saúde. São Paulo: Marco Zero, 1997.
3. Pujol, A. P. Nutrição aplicada à estética. Ed. Rubio. Rio de Janeiro. 2011.
4. Alimentação aliada à estética. Disponível em: http://www.anutricionista.com/alimentacao-aliada-a-estetica.html
5. Nutrição estética. Disponível em: http://www.ncnutre.com.br/blog/104-curso-estetica
6. Guarantini, T., Medeiros, M.H.G.,  Colepicolo, P. Antioxidantes na manutenção do equilíbrio redox cutâneo: Uso e avaliação de sua eficácia. Quim. Nova, Vol. 30, No. 1, 206-213, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422007000100033
7. Rezakovic, S., Bukvic, M.Z., Basta – Juzbasic,  A. Acne and diet: facts
   and controversies. Acta dermatovenerol croat. 2012;20(3):170-4. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23069302
8. Witt, J. da S. G. Z., Schneider, A. P. Nutrição Estética: valorização do corpo e da beleza através do cuidado nutricional.Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro ,  v. 16, n. 9, p. 3909-3916,  Sept.  2011 .   Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011001000027&lng=en&nrm=iso