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Óleo de prímula: Benefícios e vantagens de utilizá-la

Nativa da América do Norte e amplamente utilizada por índios curandeiros, a prímula (Oenothera biennis) era aproveitada por inteiro: como alimento e, à partir da raiz, folhas, flores e caules eram feitas infusões e extratos emolientes, sedativos (para acalmar a tosse), estimulantes da circulação sanguínea, nutrientes capilar e para curar feridas.

Para que serve e benefícios do óleo de prímula

O óleo de prímula é amarelo pálido claro, com paladar e olfato típico. Refinado e desodorizado, extraído das sementes por prensagem a frio.

Os benefícios atribuídos ao óleo de prímula devem-se ao seu princípio ativo: o ácido gama-linolênico (GLA)!

O ácido gama-linolênico é um ácido graxo poli-insaturado (um tipo de “gordura”) que ajuda a proporcionar energia para o corpo e supre as gorduras estruturais presentes no cérebro, músculos, medula óssea e membranas das células.

O GLA é um ácido graxo essencial da família dos ômega-6 que o corpo utiliza para fabricar uma substância muito importante para aliviar inflamações e fortalecer o sistema imune.

O óleo perfumado extraído da semente da prímula desempenha um papel importante para a saúde!

Há relatos que ele também ajuda a manter o sangue fluindo livremente, reduz a pressão arterial elevada, além de reduzir o colesterol alto.

Cientistas também identificaram que o óleo de prímula pode ser efetivo na luta contra tumores de mama. Isso porque o ácido gama-linolênico atua da mesma forma nos tumores da mama que drogas famosas utilizadas para este fim.

O óleo da semente de prímula pode ser tomado de forma complementar ou usado como tempero ou molho de uma salada de vegetais, embora a forma mais comum e efetiva para se usufruir dos benefícios da planta seja através de cápsulas que contém o óleo das sementes.

Resumo

Atribui-se ao óleo de prímula diversos benefícios à saúde, com aplicações para: artrite reumatoide, dor no peito, eczema, diabetes, alívio dos sintomas da tensão pré-menstrual, redução do LDL sanguíneo, o colesterol ruim, além de auxiliar no controle da pressão arterial e obesidade.

Dessa maneira, o óleo de prímula é empregado no tratamento de sintomas e doenças como:

Um aporte regular do óleo de prímula oferece ao organismo ácidos graxos essenciais que estão relacionados ao seu bom funcionamento e bem estar, especialmente na velhice, ou no envelhecimento prematuro provocado por certas doenças.

Óleo de prímula ajuda a emagrecer?

O provável motivo pelo qual o óleo de prímula poderia auxiliar no processo de emagrecimento é por ser rico em GLA. Um estudo realizado em 1979 concluiu que o grupo de pessoas que tomou óleo de prímula por 8 semanas teve uma perda média de peso de 9 quilos.

Atualmente estudos que associem especificamente este óleo ao emagrecimento são mais escassos.

Porém, acredita-se que pela alta concentração de GLA, este óleo possui a “função de ativar o tecido adiposo marrom”, que representa 10% da gordura corporal. Assim sendo, os estudos apontam que o principal contribuinte do óleo de prímula para o tratamento da obesidade ocorre devido à presença do ácido gama-linoleico.

No entanto, alguns estudos afirmam que os efeitos do óleo de prímula somente podem ser notados após o terceiro mês de consumo do suplemento nutricional.

É preciso ressaltar que ainda não há pesquisas conclusivas que afirmem que o óleo de prímula realmente emagrece ou que pode auxiliar no controle do peso. No entanto, o que se cogita é que ao agir diminuindo a “ansiedade” e, portanto, a compulsão por doces, poderia contribuir indiretamente para o emagrecimento.

Resumo

Embora a literatura seja escassa nesse assunto, especificamente associando o óleo de prímula ao emagrecimento, acredita-se que sua ação seja indireta e se deva ao fato de o óleo ser rico em GLA, que por sua vez teria um efeito de “ativar o tecido adiposo marrom”, que representa 10% da gordura corporal.

Efeitos do óleo de prímula na TPM

Alguns estudos vêm sendo feitos, no sentido de comprovar os efeitos do óleo de prímula no tratamento ou alívio dos sintomas da TPM.

Um estudo da década de 80 avaliou o efeito do fitoterápico em um grupo de mulheres que se queixavam dos sintomas de TPM. No fim de três meses, 61% delas tiveram desaparecimento total dos sintomas e em 23% dos casos houve melhora parcial. Apenas em 16% das pacientes nenhum efeito foi percebido. Porém, estudos atuais conclusivos e sem falhas na metodologia (a maneira como o estudo foi conduzido) são escassos.

Médicos ginecologistas e outros especialistas da área alertam que: “O óleo de prímula é uma terapia alternativa de uso comum e uma fonte rica de ácidos graxos essenciais ômega-6. É mais conhecido pelo seu uso no tratamento de doenças sistêmicas marcadas por inflamação crônica, como dermatite atópica e artrite reumatoide. No entanto, a maioria dos testes até o momento tem falhas metodológicas significativas e devem ser considerados preliminares”.

Resumo

Médicos ginecologistas e outros especialistas da área alertam que o óleo de prímula é uma terapia alternativa de uso comum e uma fonte rica de ácidos graxos essenciais ômega-6, sendo mais conhecido pelo seu uso no tratamento de doenças inflamatórias. No entanto, a maioria dos testes até o momento tem falhas metodológicas significativas e devem ser considerados preliminares, ou seja, cientificamente nada comprovado…

Portanto, se você sofre com a TPM, procure um médico e converse com ele!

Referências:

  1. Hospital Sírio-Libanês. Disponível em: https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Cuidados-com-o-%C3%B3leo-de-pr%C3%ADmula.aspx
  2. Williamson, E., Driver, S., Baxter, K. Interações Medicamentosas de Stockley: Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos. Editora Artemed, Porto Alegre – RS, 2012.
  3. Veiga-junior, V. F., Pinto, A. C.,  Maciel, M. A. M. Plantas Medicinais: Cura Segura?. Química Nova, v.28, n.3, 2005.