O leite de cabra possui propriedades nutricionais, metabólicas e terapêuticas.
A proteína dele é de alto valor biológico auxiliando ao combate à desnutrição e o melhor desenvolvimento de crianças.
Confira neste artigo alguns dos benefícios que ele oferece especialmente para os bebês.
Leite de cabra para o bebê
Menos alergênico
Aproximadamente 6% das crianças possui algum sintoma de alergia ao leite de vaca, que podem se manifestar por distúrbios digestivos, otites, secreção nasal, alergias na pele, entre outros.
A caseína, proteína encontrada em grandes quantidades no leite de vaca, é responsável por esse tipo de reação alérgica.
O leite de cabra possui apenas traços desta proteína e não contém beta-lactoglobulina, um outro tipo de proteína também grande estimulante de reações alérgicas.
Sendo assim, possui maior tolerabilidade quando comparado ao leite de vaca, o que melhora a absorção de vitaminas.
Mais digestivo
Mudar o leite de vaca para o leite de cabra melhora o sistema digestivo.
Por conter partículas menores de gordura, o leite de cabra é rapidamente absorvido, evitando assim fermentação, formação de gases, má digestão, constipação.
Para quem precisa de uma rápida reposição de nutrientes, o leite de cabra é uma ótima alternativa.
Isso ocorre porque os produtos lácteos de cabra têm uma estrutura protéica diferente da dos produtos de leite de vaca. Eles também são naturalmente inferiores em lactose.
A lactose é o principal carboidrato no leite produzido por mamíferos.
Como o leite de cabra contém menos lactose que o leite de vaca, os produtos feitos com leite de cabra, incluindo iogurte e queijo, podem ser uma escolha melhor para aqueles com intolerância à lactose.
Devido a essa melhor digestibilidade o leite de cabra é uma boa opção de substituição ao leite de vaca para bebês que sentem dificuldades na digestão.
Pode ser coadjuvante no tratamento e prevenção da asma e tratamento de cólicas, por ser alcalino, como o leite materno.
Ele também contém os elementos necessários à nutrição: carboidratos, proteínas, lipídios e vitaminas, como o ferro, o cálcio, magnésio, selênio e ácido fólico, sendo assim, fonte de nutrientes e vitaminas, complementando a boa nutrição e saúde do bebê.
O leite de cabra e as bebidas vegetais são as soluções mais recomendadas para crianças com alergia ao leite da vaca. Porém, eles também podem causar desconforto intestinal e outros sintomas da alergia.
Caso isso ocorra, o consumo deve ser interrompido e uma avaliação de saúde é necessária.
Quantidades impressionantes de nutrientes
- Proteína;
- Vitamina A;
- Riboflavina (vitamina B2);
- Cálcio, Fósforo e Cobre – nutrientes essenciais para os ossos saudáveis;
- Ferro.
É também uma boa fonte de selênio, magnésio e niacina (vitamina B3).
O leite de cabra fornece gorduras saudáveis, incluindo ácidos graxos de cadeia média, que podem melhorar a saciedade.
Ele também contém mais ácidos graxos de cadeia média do que o leite de vaca. Estes são rapidamente decompostos e absorvidos pelo corpo e são menos propensos a serem armazenados como gordura.
Certas gorduras encontradas nele também podem promover a saúde de outras formas.
Por exemplo, o leite de cabra contém ácido cáprico, um ácido graxo de cadeia média que demonstrou possuir propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias.
O leite de cabra contém um perfil único de ácidos graxos que tem sido associado a vários benefícios à saúde.
Por exemplo, produtos lácteos feitos a partir de leite de cabra demonstraram possuir propriedades anti-inflamatórias.
Esses ácidos graxos são digeridos rapidamente, fornecendo uma fonte imediata de energia. Além de aumentar a plenitude, estudos mostraram que os produtos lácteos de cabra podem ajudar a reduzir a inflamação do corpo.
Contém probióticos
Os probióticos são bactérias amigáveis que beneficiam sua saúde de várias maneiras.
Dietas ricas em probióticos mostraram promover a saúde digestiva, reduzir a inflamação e aumentar a imunidade.
Referências:
- AGUADO, I.C. Hospital General de Villalba. Em: https://br.guiainfantil.com/materias/alimentacao/o-leite- de-cabra- na-alimentacao-infantil/. Acesso em 20 de março de 2018.
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