O kino é uma fruta exótica originária do continente africano e, por isso, é conhecido também como “pepino africano”.
Possui sabor que mistura os gostos do pepino, do kiwi e da banana, e é uma fruta de alto valor nutricional por conter em sua composição: fibras, vitaminas A, B, C e E e minerais como magnésio, fósforo, zinco, cobre, ferro, cálcio e altas quantidades de potássio.
Dentre os seus diversos benefícios à saúde podemos destacar: auxilio no emagrecimento, poder diurético, melhora da saúde visual, fortalecimento da imunidade, manutenção da saúde dos ossos, colaboração para o bom funcionamento do intestino e ajuda na saúde cerebral.
Que tipo de fruta é o Kino ou Kiwano
A fruta kino ou kiwano, de nome científico Cucumis metuliferus E. Mey, é uma fruta exótica que também é conhecida como pepino africano. É originária das regiões Sul e Central da África. Além de ser uma planta rastejante, seu fruto, rico em potássio e pobre em sódio, é muito recomendado como diurético. Quando maduro possui sabor que mistura os gostos do pepino, do kiwi e da banana.
Suas sementes grandes e brancas possuem propriedades vermífugas e suas folhas podem ser consumidas após o cozimento. Os frutos, ainda jovens, são de cor verde-amarelada e, quando maduros, apresentam cor vermelho-alaranjada. Possui forma alongada, protuberâncias parecidas com espinhos em sua casca, polpa de coloração verde-claro, com sementes envoltas em uma substância viscosa.
Em meados da década de 20, o kino foi introduzido em alguns países europeus e na Austrália, onde, inicialmente, foi considerada uma espécie de planta invasora nas lavouras de cana-de-açúcar. Atualmente, a Nova Zelândia é o maior produtor de kino.
Nos últimos anos, principalmente nos Estados Unidos, Europa e Japão, houve aumento significativo na comercialização de kino, devido não só à busca do mercado consumidor por produtos exóticos, como também pela sua longa vida útil em temperatura ambiente, afinal, apresenta uma vida de prateleira muito longa.
No entanto, o seu gosto considerado “sem graça” por alguns consumidores limita severamente seu potencial de ser uma fruta para consumo in natura, sendo sua principal finalidade a decoração. No Brasil, o kino ainda é pouco conhecido, no entanto, é encontrado em nosso comércio com alto valor.
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Resumo:
O kino ou kiwano é uma fruta exótica originária da África e também conhecida como “pepino africano”. Quando madura possui sabor que mistura os sabores do pepino, do kiwi e da banana. Antes de sua maturação, sua casca é verde-amarelada e quando madura, vermelho-alaranjada.
Possui forma alongada com protuberâncias que lembram espinhos em sua casca, sua polpa é verde-claro com sementes envoltas em uma substância viscosa.
Atualmente, houve aumento de sua comercialização nos Estados Unidos, Europa e Japão, mas aqui no Brasil ainda é pouco conhecido. A sua vantagem é que possui vida de prateleira muito longa, ou seja, possui alta durabilidade, porém, seu gosto um pouco “sem graça” limita o seu consumo in natura.
Benefícios de seu consumo para a saúde
O kino possui alto valor nutricional por conter em sua composição muitos nutrientes importantes como fibras e proteínas, além de ser rico em vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina E e conter os minerais magnésio, fósforo, zinco, cobre, potássio, ferro e cálcio. Devido à isso, possui vários benefícios à saúde, como veremos a seguir:
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É um ótimo diurético
O kino funciona como um isotônico natural, pois possui grandes quantidades de água e de minerais como o potássio que contribuem para uma boa hidratação e ainda auxiliam na redução de inchaços.
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Ajuda no emagrecimento
Além do mais, a fruta possui baixas calorias, pois contém apenas 88 calorias para cada 100 gramas da fruta. Entretanto, ressalta-se a importância de uma alimentação saudável e da prática de atividade física regular para se obter um bom resultado no emagrecimento e controle do peso saudável.
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Melhora a imunidade
Devido à presença de antioxidantes, principalmente a vitamina C e a vitamina E, o kino é um ótimo aliado para fortalecer o sistema imunológico do nosso organismo.
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Melhora a saúde dos olhos
O kino é rico em vitamina A, uma vitamina essencial para a manutenção da saúde dos olhos, prevenindo doenças como a degeneração macular e a catarata.
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Beneficia o cérebro
Por conter vitamina E, o kino contribui para manter o bom funcionamento do cérebro, e assim pode auxiliar na prevenção de doenças como o Mal de Alzheimer.
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Fortalece os ossos
Devido à presença do cálcio em sua composição, o kino é importante para o desenvolvimento, crescimento e reparação dos ossos, principalmente para crianças, idosos e mulheres na menopausa.
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Regulariza o funcionamento do intestino
Por ser uma ótima fonte de fibras e de água, o kino contribui para um melhor funcionamento do intestino, além de ajudar na melhora da digestão dos alimentos, pois proporciona saciedade e evita problemas como gastrites e úlceras gástricas.
Como comer essa fruta
O kino pode ser consumido in natura, basta cortá-lo em duas partes e consumir a polpa e suas sementes, que também são comestíveis. Entretanto, também pode ser usado no preparo de sucos, vitaminas, saladas, saladas de frutas, além de ser usada como ingrediente em geleias e em preparações com carnes e peixes. Aproveite!
Referências:
- ALVES, Charline Zaratin et al . Teste de germinação em sementes de Cucumis metuliferus E. Mey. Cienc. Rural, Santa Maria , v. 44, n. 2, p. 228-234, Feb. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782014000200006.
- SCHMILDT, O., et al. Avaliação do desenvolvimento de mudas de kiwano (Cucumis metuliferus) em diferentes tipos de substratos. IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. Disponível em: http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2005/epg/EPG5/EPG5-4corrigido.pdf.
- SOUZA, A. D. de, et al. Caracaterização de frutos de Cucumis metuliferus na Serra da Cantareira, São Paulo. Thesis, São Paulo, ano III, v. 5, p. 147-160, 1º Semestre, 2006. Disponível em: http://www.cantareira.br/thesis2/ed_5/5_andrea.pdf.