A quantidade média de arroz e feijão comprada pelas famílias brasileiras tem diminuído.
Em contrapartida, a aquisição de alimentos industrializados e refrigerantes cresceu bastante.
O cardápio do brasileiro está mudando, e não é para melhor.
Existe uma diferença entre se alimentar e comer: quando montamos um prato colorido, que é rico em vitaminas, minerais e fibras, estamos nos alimentando.
Porém, ao colocarmos enlatados e embutidos dentro do prato, estamos apenas matando a nossa fome.
Consumir grandes quantidades de alimentos industrializados, seja pela comodidade, seja pela falta de tempo, seja, até mesmo, por gostar, pode trazer grandes riscos à nossa saúde.
Continue a leitura para entender mais sobre os malefícios que esse tipo de comida pode causar!
Resumo:
Consumir grandes quantidades de alimentos industrializados, seja pela comodidade, seja pela falta de tempo, seja, até mesmo, por gostar, pode trazer grandes riscos à nossa saúde.
1. Obesidade
Não é novidade que as crianças estão começando a ficar obesas muito mais cedo.
O excesso de peso já afeta um terço das crianças entre 5 e 9 anos, e cerca de 8% dessa parcela já sofre com a obesidade.
Tudo isso graças à exposição aos alimentos industrializados muito mais cedo e ao seu grande teor de açúcar e gordura.
2. Hipertensão
O sódio, que aparece em excesso tanto nos alimentos industrializados como nas bebidas — refrigerantes, sucos e, até mesmo, os isotônicos famosos —, pode contribuir para um aumento na pressão arterial.
Além do sódio, os embutidos são fontes ricas de gordura saturada.
Essa gordura é responsável pelo maior acúmulo de colesterol em nosso organismo.
Quase todos os embutidos que conhecemos costumam ter o dobro de gordura das carnes in natura.
Além disso, são recheados de aditivos e conservantes.
3. Câncer
Todos nós já ouvimos falar sobre a quantidade exagerada de corantes e conservantes que esses alimentos podem ter.
Ingerir esses aditivos, além de poder desencadear alguns tipos de câncer, também causa distúrbios metabólicos e digestivos, além de alergias.
No mais, os nitratos e nitritos que são considerados conservantes e adicionados em vários alimentos industrializados, são considerados substâncias carcinogênicas. Isto é: substâncias cancerígenas.
4. Doenças cardíacas
Apesar de serem práticos, os alimentos industrializados contam com poucas ou nenhuma quantidades de nutrientes.
Eles costumam ser ricos em gorduras saturadas, que são responsáveis por elevar os níveis de colesterol ruim, aumentando as chances de desenvolver doenças cardiovasculares.
5. Diabetes
As bebidas e os biscoitos recheados, principalmente, são campeões quando o assunto é quantidade de açúcar em sua composição.
Os sucos de caixinha que dizem ser naturais contam com uma adição de açúcar absurda, e por não lerem os rótulos, as pessoas acreditam comprar um alimento 100% natural.
As consequências aparecem desde muito cedo: pela primeira vez na história, foram registrados casos de diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes.
Tudo isso como um reflexo da má alimentação que eles têm desde pequenos.
Resumo:
Alguns dos malefícios que o consumo de alimentos industrializados podem causar são: obesidade, pressão alta, câncer, doença do coração, aumento do colesterol e diabetes. Evite esse tipo de “alimento”. Como comida de verdade, natural, sem rótulo. Cuide da sua saúde e do seu corpo.
Agora que você conferiu mais sobre o que os alimentos industrializados podem causar em nossa saúde, tente diminuir o seu consumo ou, se conseguir, corte-os permanentemente do seu cardápio.
Busque sempre alimentos naturais e ricos em nutrientes.
Isso fará com que sua saúde seja melhor e evitará grandes problemas futuros.
E então, gostou do nosso post? Não deixe de acompanhar o nosso blog!
Referências:
- BEGLEY, T., WHITE, K., HONIGFORT, P., TWAROSKI, M., NECHES, R., & WALKER, R. Perfluorochemicals: Potential sources of and migration from food packaging. Food Additives & Contaminants 2005, 22(10), 1023-1031. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/02652030500183474
- SHANKAR, A., XIAO, J., & DUCATMAN, A. Perfluoroalkyl chemicals and chronic kidney disease in US adults [Abstract]. American Journal of Epidemiology 2011, 174(8), 893-900. https://academic.oup.com/aje/article/174/8/893/155305